Clássico, tradicional, original... simplesmente PILATES!

Joseph Pilates era um amante do movimento e desde muito cedo, em busca da melhora de sua condição física, praticou várias atividades.

Inspirado nas diversas formas de exercícios orientais e ocidentais e, em particular, na filosofia dos antigos gregos e romanos para o ganho e manutenção da perfeição física e mental, criou um sistema próprio de exercícios que chamou de Contrologia.

O método foi desenvolvido com uma ordem específica a ser seguida nos exercícios do mat (solo) e do reformer. A ordem definida não foi aleatória. Ela visa o correto aquecimento e desaquecimento do corpo. Fortalece e alonga os mais diversos grupos musculares em todos os planos de movimento e busca sempre o equilíbrio, além de trabalhar a favor e contra a gravidade.

Mas você deve estar se perguntando sobre os outros equipamentos. Acertei?

Tudo começou pelos exercícios criados para serem realizados no solo e é por eles que vou começar também!

Mat

Em seu livro escrito em 1945, “Return to Life Through Contrology”, Joseph descreve a sequência de 34 exercícios do mat, com número de repetições e ordem a ser seguida. Ele deixa claro que não devem ser modificados e que o ritmo de cada um deve ser respeitado.

São exercícios que dependem exclusivamente do corpo e que passam por diferentes níveis de dificuldade, propondo sempre o trabalho do corpo inteiro.

Ele é a base de tudo... tudo parte dele e tudo é pra voltar à ele!

Foi por isso que Joseph desenvolveu seus equipamentos, para auxiliar o trabalho no mat.

Reformer

O reformer foi o primeiro equipamento que Joseph Pilates desenvolveu.

Ele se inspirou no seu primeiro acessório, que foi o foot corrector, e passou por diferentes versões até chegar à que conhecemos nos dias atuais.

Os outros equipamentos

Eles são chamados de equipamentos corretivos e são usados para trabalhar as necessidades específicas do aluno. Diferente do mat e do reformer, neles não há uma ordem a ser seguida.

Joseph Pilates era claramente à frente do seu tempo e, antes da sua morte, já havia desenvolvido mais de 500 exercícios para serem trabalhados no mat e nos diversos equipamentos que criou.

Variação de nomes

Hoje é comum encontrarmos várias denominações para o pilates: clássico, contemporâneo, aéreo, clínico... a lista pode ser bem grande, mas a verdade é que o pilates é apenas um.

Ao longo do tempo o método foi sofrendo algumas influências e, até mesmo, perdendo sua essência.

Diversas são as justificativas que encontram para isso, mas precisamos lembrar que um método, independente de qual seja ele, só pode ser modificado por seu criador.

A forma que nos foi deixada é o que hoje muitas vezes acabamos chamando de pilates clássico, tradicional, original. Isso para diferenciar dos outros diversos tipos que foram surgindo.

Para concluir

O método da forma que foi criado não nos aprisiona e exige demais daqueles alunos que ainda não podem dar. Existe a possibilidade de omitir exercícios, mantendo a ordem, para que a aula se encaixe no nível adequado para o aluno.

Um instrutor clássico pode usar modificações para auxiliar e preparar o cliente para chegar ao objetivo final de determinado exercício.

Vale lembrar que os benefícios do método só serão conquistados se, de fato, praticarmos o método!

Por Carol Aretakis